Through & through, they wanna walk all over you.

29.11.12

categorias:

comentar


Crest by The Antlers

disembodied

29.11.12

categorias:

comentar


Who said that time heals all wounds? It would be better to say that time heals everything - except wounds. With time, the hurt of separation loses its real limits. With time, the desired body will soon disappear, and if the desiring body has already ceased to exist for the other, then what remains is a wound, disembodied.
in Sans Soleil by Chris Marker

ainda 17F

26.11.12

categorias:

2 comentários




quero este álbum, já!

edit: I'm blushing with the idea of Frederic Merk visiting this blog :$
in case you see this again, I really love your music. have a nice day.

To suffer together, what disunion!

26.11.12

categorias:

comentar


They felt that everything was fleeting, that everything wore out, that everything that was not dead would die, and that even the illusory ties holding them together would not endure. Their sadness did not bring them together. On the contrary, they were separated by all the force of their two sorrows. To suffer together, alas, what disunion!
from The Inferno by Henri Barbusse

para encontrar o verdadeiro significado de uma obra de arte, devemos procurar no mundo interior em que estas foram concebidas

22.11.12

categorias:

comentar


Toda creación es epifánica, y toda creación nos libera, pues la creación se basa en liberar el propio sufrimiento al que el ser es condenado, en el que el ser ha sido arrojado y en el que se halla inmerso. Solo el ser humano completo, o que se halla en la búsqueda de su ser, vivencia cuán insoportable es el hombre para sí y es por esto que necesita de la creación, de un anhelo, para amar y sentirse amado.

(...)

Es en el dualismo de lo que estamos hechos, del bien y el mal, del ánima y el ánimus, del ying y el yang, de donde toda creación nace. El artista y el místico no solo completan lo creado, sino que se completan a sí mismos, son su propio Dios, son Hermes, el arquetipo del sí- mismo; son los héroes de su propia vida y de la creación humana en sí misma.

Solo siendo conscientes y comprendiendo esto, podemos ver el cine, así como el arte, como una oportunidad para evolucionar, para ser, permitirse ser uno mismo; para conocerse y poder concebir todo el misterio que nos rodea y que alojamos en nosotros.

ensaio de Francisca Pageo

Mumblecore

22.11.12

categorias:

comentar


a silly name for a movement that never existed - ironically given to a loose collection of films by 20-something hipsters in which very little happens, sex is realistic, strange and funny, isolated individuals negotiate their urban environment embarrassingly badly, and the part-improvised dialogue is often mumbled.

by Charlie Phillips

Que génios esconderam o rio com prédios e o céu com cabos?

21.11.12

categorias:

comentar



Tantos quilómetros de cabos servem para nos unir ou para nos manter afastados cada um no seu lugar?

in Medianeras by Gustavo Taretto

um prémio Nobel pra ti

19.11.12

categorias:

comentar


Ainda Pode Descer by Foge Foge Bandido

uma cimeira pra ver
tomar um chá e esquecer
não é teu filho que está
na boca desse canhão
um prémio Nobel pra ti
promove a paz e sorri
vem amanhã ao meu show
e eu vou mostrar-te quem sou

ainda pode descer mais
os homens querem ver
se os homens querem pode descer

deus não me quer responder
mãe ajuda-me a ver o sentido da luta
nós fizemos tudo por tudo
contratámos os melhores filhos da puta

isso existe

isso existe mas nunca acontece
e do que só parece o coração desiste

isso existe

ainda pode descer mais
os homens querem ver
se os homens querem
pode descer mais

estive há dez minutos atrás da varanda
do meu quinto andar,
a observar a cúpula invisível entre o
céu e o enorme lego de betão
e a sentir-me um inquilino passageiro
desta pensão de uma estrela
perdida na imensa cidade negra a que
damos o nome de universo.
curiosamente parece que é o único
sítio que temos para passar a longa
noite que nos espera.
e é aí que eu saio para apanhar a frequência.
como que a comer um ponto e a cagar um verso
no meu prisma, a encaixar,
provavelmente no de outros feito um
filósofo de merda.
mas a vida é isso mesmo, um monte de
gente a fazer de conta que se entende
e ninguém sabe dizer o que viveu.
e por isso nos pedem que caminhemos
alegres para o precipício, sem questionar,
porque estaremos sempre longe.
mas longe rapidamente fica perto
e perto rapidamente passa por nós.
eu não quero mandar-te para baixo,
mas eu sei que me entendes,
tu também tens medo de morrer,
toda a gente tem. só que normalmente
evocamos nomes de problemas
para nos convencermos que estamos
ocupados a resolver uma situação importante
quando não tem importância nenhuma.
entretanto o tapete rola
e nós irrita-mo-nos com a inevitabilidade,
e nos nossos sonhos dizemos:
torna-me imortal! torna-me imortal!
eu não vou aguentar deixar de existir!
e é aí que eu entro para sair da frequência,
seduzir-te com os meus sonhos,
tu não vês como empreendo? e como eu
mais um milhão de sonhadores leva com
ele muitos braços de outros,
acéfalos, na lotaria dos ideais,
descrentes, beijando o número do bilhete.
mas quero dizer-te que a viagem é tua,
e eu não quero empurrar-te à força para a rua.
se eu falhar eu vou passar de deus a carrasco,
embalsamado e metido dentro de um frasco,
para te lembrares da mentira,
mas a verdade é que ganhamos sempre.

E com coisas que valem a pena, não nos detemos nós

16.11.12

categorias:

comentar


deixamo-las, pela mesma razão, ou por experiência, sabendo que essas histórias de valores não são para vocês, que já não sabem muito bem o que fazem, nem por que fazem, e que devem continuar a ignorá-lo, sob pena de, pergunto-me de quê, sim, pergunto-me de quê.
from Molloy by Samuel Beckett

deep down into the dark rooms of our souls

16.11.12

categorias:

comentar


Ingmar Bergman
Film as dream, film as music. No art passes our conscience in the way film does, and goes directly to our feelings, deep down into the dark rooms of our souls.
by Ingmar Bergman (via fuckeyeahdirectors)

há dias...

16.11.12

categorias:

2 comentários


em que uma pessoa inexplicavelmente acorda com uma música de há 15 anos atrás na cabeça, toma banho a cantar a maldita e ouve-la vezes e vezes sem conta o resto do dia.
para minha sorte passo o dia sozinha em casa e ninguém me ouviu... não fossem julgar pelo conteúdo da letra que estou apaixonada, o que não podia estar mais longe da verdade.
felizmente tanto ouvi e tanto cantei que só num dia já a enjoei, evitando assim atazanar o juízo de quem queira dormir nesta casa, como já me aconteceu uma vez em tempos de universidade.

*inserir ilustração pipi onde me encontro eu (numa ponta da casa) a enviar sms à minha colega (na outra ponta da casa) a pedir que mande a do meio parar de cantar para que assim possamos nós as duas dormir em paz e sossego*

isto tudo para vos deixar com a dita cuja, porque apesar de tudo é uma música bonita.

Problema de Expressão dos Clã

bless you, Cassavetes

14.11.12

categorias:

comentar


John Cassavetes
To have a philosophy is to know how to love and to know where to put it. But you can’t put it everywhere. You’ve gotta be a priest saying, "yes, my son, yes, my daughter, bless you". But people don’t live that way. They live with anger and hostility and problems and lack of money, lack of - you know, tremendous disappointments in their life. So what they need is a philosophy. I think what everybody needs is a way to say "where and how can i love, can i be in love so that i can live with some degree of peace?" and so that’s why i have a need for the characters to really analyse love, discuss it, kill it, destroy it, hurt each other, do all that stuff in that war, in that word polemic and picture polemic of what life is. The rest of the stuff really doesn’t interest me. It may interest other people but i have a one-track mind. All I’m interested in is love.

John Cassavetes from A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies (via Emissions in the Dark)

Uncommon Deities

12.11.12

categorias:

4 comentários


amor a este álbum.
estou particularmente vidrada na The God Of Small Caresses, onde David Sylvian lê o seguinte poema

He never touches us, but he loves us, and he wants us to love one another, gently and intently. He has golden locks and smells of newly bathed childhood. While we sleep, he speaks to us from somewhere inside our sleep, every word like a smile. He expresses himself through faint puffs of breath, on the borders of the audible. When he smiles we realize that we are finite and mortal. His company is a band of small angels, plump and drowsy, at dusk resembling seals or penguins with their impractical wings and waddling gait. At times he shows himself as a bumblebee or hummingbird and whenever a flower opens he is filled with a reckless joy, distilled and concentrated in the word “bliss”. The wind whispers to the grass and the grass whispers back. He loves us. He dreams of kissing us with lips of fire. For each newborn child he plants a tree in the light with roots that reach down into the dark. He knows how troubled we are. He is waiting for us. He is listening out for our footsteps. We are often drenched and forlorn. He is waiting to see us home.

Man is a genius when he is dreaming.

8.11.12

categorias:

comentar


Akira Kurosawa
For me, filmmaking combines everything. That’s the reason I’ve made cinema my life’s work. In films painting and literature, theatre and music come together. But a film is still a film. A film is never really good unless the camera is an eye in the head of a poet. Movie directors, or should I say people who create things, are very greedy and they can never be satisfied… That’s why they can keep on working. I’ve been able to work for so long because I think next time, I’ll make something good. To have not seen the films of Satyajit Ray is to have lived in the world without ever having seen the moon and the sun. Man is a genius when he is dreaming.
by Akira Kurosawa (via Hedgehog in the Fog)

há dias...

8.11.12

categorias:

5 comentários


em que uma pessoa recebe a visita inesperada do "anjo da guarda". ou não tivesse eu levado com isto mesmo na testa (o desgraçado até ficou sem uma asa para o provar)! por pouco não me apanhou o olho.
escusado será dizer que levar com porcelana em cima doí que se farta.

there's nothing like a grown man crying

6.11.12

categorias:

comentar




A Young Girl's World by Daughn Gibson

não sei se é um mal comum

6.11.12

categorias:

3 comentários


mas de cada vez que tento desenhar alguma coisa é uma chatice porque ou faço tudo de enfiada ou nunca mais volto a pegar naquilo que deixei a meio.

dito isto, é possível que não volte a tocar neste.

desenho digital

You’re cheating yourself out of today.

5.11.12

categorias:

comentar


Today is calling to you, trying to get your attention, but you’re stuck on tomorrow, and today trickles away like water down a drain. You wake up the next morning and that today you wasted is gone forever. It’s now yesterday. Some of those moments may have had wonderful things in store for you, but now you’ll never know.
from Love, Stargirl by Jerry Spinelli (via talking to kafka)

It’s a Hard World for Little Things

1.11.12

categorias:

comentar


still from The Night of the Hunter

Dream, little one, dream
Oh the hunter in the night
Fills your childish heart with fright
Fear is only a dream
So dream, little one, dream.

in The Night of the Hunter